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1 de dezembro: Dia Internacional de Luta Contra a Aids

Foto do escritor: ligapsisocial9ligapsisocial9


Desde a sua descoberta, em 1981, o HIV/AIDS matou mais de 40 milhões de pessoas no mundo e a infecção pelo vírus ainda é uma luta.


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas em 2021, em torno de 1,5 milhão de pessoas adquiriram o vírus e cerca de 38,4 milhões de pessoas viviam com o HIV no mundo. No Brasil cerca de 1 milhão.


Para uma comparação, o número atual de mortes por COVID19 no mundo totalizam 15 milhões e estes mesmos números já foram ultrapassados pelo HIV/AIDS entre os anos de 1991 e 1993 quando morreram em torno de 15 milhões de pessoas segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde.


De acordo com o grupo de médicos sem fronteiras, nas primeiras duas a seis semanas depois de serem infectadas pelo HIV, algumas pessoas podem apresentar sintomas similares aos de uma gripe, como dor de garganta, inchaço de gânglios pelo corpo, febre, mal-estar, manchas vermelhas na pele ou dores nas articulações. Algumas pessoas não apresentam nenhum sintoma por muitos anos enquanto o vírus, vagarosamente, se replica. Depois de desaparecem esses sintomas a pessoa pode não sentir nada por muito tempo e durante um período, conhecido como janela, que varia entre 2 e 15 anos.


Embora os tratamentos sejam muito mais eficientes hoje em dia ainda não existe cura para a infecção pelo HIV. Existe uma combinação de medicamentos denominados antirretrovirais (ARVs) que ajudam no combate a multiplicação do vírus permitindo que pacientes tenham vidas mais saudáveis e longínquas. Esses medicamentos, popularmente conhecidos como coquetéis, são utilizados de forma preventiva, no sentido de diminuir a transmissão. A Fiocruz informa que atualmente são dezessete antirretrovirais distribuídos gratuitamente.


Pesquisas também mostram que o medo da discriminação e medo da violência, desencoraja pessoas que vivem com o HIV a revelar sua sorologia e isso prejudica sua capacidade e de acessar e aderir ao tratamento.


Os estigmas relacionados ao HIV envolve crenças, atitudes e opiniões negativas em relação às pessoas que vivem com o HIV bem como em relação a seus familiares e pessoas próximas. E, normalmente, tais crenças estigmatizantes são direcionadas a comportamentos, grupos, sexo, doenças e morte.


Os números no Brasil são considerados estáveis, e não é bom que esteja assim, segundo informações médicas e governamentais. Para tanto é necessário que haja conscientização das formas de proteção e apoio à população que necessita.


Prevenir-se do HIV/Aids é possível! Fique atento às recomendações abaixo:


- Use preservativo em todas as relações sexuais (masculino ou feminino);

- Não compartilhe agulhas, seringas, canudos ou cachimbos;

- Fique atento ao uso de material esterilizado na aplicação de tatuagens e - - piercings;

- Realize o pré-natal com exames regulares durante, a gestação;

- Verifique o uso de materiais não esterilizados;

- Evite o uso abusivo de álcool e outras drogas ilícitas. Elas podem alterar o nível de consciência do indivíduo e a capacidade de tomar decisões sobre a forma de se proteger.


Por outro lado, o vírus do HIV NÃO SE TRANSMITE através do beijo, abraço, aperto de mão, nem por meio do uso de copos e talheres compartilhados, piscina ou sauna.


Preservativos masculinos e gel lubrificante são distribuídos gratuitamente nos Serviços de Atenção Especializada (SAE) e Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), organizações de sociedade civil e outros serviços credenciados.

DEU POSITIVO E AGORA? Inicie o tratamento antirretroviral o quanto antes. É uma forma de garantir qualidade de vida, de alcançar mais rapidamente o nível de carga viral indetectável e, dessa forma, tornar-se agente de prevenção pois ao se tornar “indetectável”, o HIV deixa de ser transmitido para outras pessoas, além de melhorar, e muito, sua qualidade de vida.


Há uma forma de prevenção combinada do HIV que estabelece estratégias com uso combinado de intervenções biomédicas, comportamentais e estruturais aplicadas no nível dos indivíduos, de suas relações e dos grupos sociais a que pertencem, mediante ações que levem em consideração suas necessidades e especificidades, e as formas de transmissão do vírus. Conheça mais sobre estas estratégias e divulgue.


Se você é um profissional que deseja saber mais sobre “Cuidado Integral ás Pessoas que Vivem com HIV pela Atenção Básica”, o Ministério da Saúde disponibiliza um Manual para Equipes Multiprofissionais através do site:

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cuidado_integral_hiv_manual_multiprofissional.pdf


Se você possui interesse em atendimento ou deseja apoiar alguém que necessite, procure entidades que apoiam a temática como a:


https://unaids.org.br/deu-positivo-e-agora/ e lá encontrará informações e caminhos que possam ajudar.


AIDS

Não tem cara

Não tem cor

Não tem sexo

Não tem idade

Use camisinha






Fontes:







https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas


https://www.saude.mg.gov.br/aids









Artigo: Marília Pinheiro da Costa

Publicação: Suelen Candido

Revisão: Daniela Gama @danirgama

Supervisor: Gabriel de Souza Silva (@gabrielssilva_psi)

Imagem: internet


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