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COMO AS NOSSAS EXPERIÊNCIAS PESSOAIS PODEM INFLUENCIAR NAS ESCOLHAS PROFISSIONAIS

Foto do escritor: ligapsisocial9ligapsisocial9

REFLEXÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS APÓS UM SEMESTRE ESTUDANDO PSICOLOGIA SOCIAL.



Hoje, coincidentemente, antes de começar o processo de construção das considerações finais sobre o semestre de Psicologia Social, recebi um vídeo de um colega da graduação que me fez pensar. Resolvi então, dar início as minhas considerações finais com a reflexão que este vídeo me trouxe.


Trata-se de vídeo publicado no dia 05 de novembro de 2021, no Canal do Youtube Ciência Sem Fim. Em entrevista, o médico Paulo Muzy, traz um depoimento sobre a escolha da profissão e o que o motivou. Ele fala sobre o mito de Asclépio, divindade mitológica cultuada na Grécia, que representa o Deus da medicina. Seu diálogo faz uma analogia da história da origem da medicina com a escolha dessa profissão.


Segundo Muzy (2021), uma das coisas que move uma pessoa ao escolher a medicina, seria o acontecimento de um evento traumático, em determinada fase da vida, que faz despertar uma curiosidade e tentativa de resolver aquilo que está acontecendo, agindo como uma ferida aberta. Ele continua a entrevista falando sobre como os motivos pessoais determinam em muitas ocasiões os avanços feitos ao longo da história. Cita, ainda, a história da criação da luva de látex e como o cirurgião alemão, William Steward Halted, em um ato de amor e proteção a sua amada e enfermeira chefe, Carolina Hampton, tentou solucionar seu problema alérgico ao iodo – nessa época não havia proteção para as mãos ao operar. Ele buscou diversas maneiras de ajudá-la, até que em 1889, o cirurgião encomendou à Goodyer, a confecção de luvas finas de borracha, com o objetivo de proteger as mãos de sua amada. Ele conclui o seu pensamento, com os diversos significados contidos na medicina, que dá sentido ao seu papel como médico, não só na resolução de um problema que se apresenta, mas, também, na motivação e satisfação em resolver, tendo sempre a empatia com o seu próximo.


Curiosamente, essa fala de Muzy me fez pensar do porquê decidi escolher a Psicologia como profissão e, como minhas “feridas abertas” me ajudaram a ter clareza nessa escolha. Me reconectando com os desejos mais profundos da minha alma, em um processo de reconstrução de identidade na busca de ser, o que sinto que nasci para ser.


Em 2016 descobri que estava grávida do meu terceiro filho, a notícia foi muito comemorada por mim, pelo meu marido e toda a família. Infelizmente, no ultrassom morfológico do primeiro trimestre, foi detectado uma anormalidade na gestação. Meses depois veio a conclusão do diagnóstico, Síndrome de Edwards, seguido de um doloroso: “incompatível com a vida”, dito pela minha obstetra.


Por conta de diversas complicações na gestação, que poderiam me levar a óbito, fui internada por 6 dias em um “super hospital particular de referência”, para um parto complicado e antecipado aos 7 meses de gestação. O fim dessa história obviamente não foi feliz e carregou ainda uma dose extra de terror, onde fui exposta a uma cruel violência obstétrica.


Nasce no dia 18 de junho de 2016 o filho morto de uma mãe, que volta para casa sentindo um vazio devastador, saindo grávida de casa e retornando só com suas dores e uma certidão de óbito nas mãos. Sentia uma necessidade de ter minha voz ouvida, tive muita sorte de ter pessoas que se importavam comigo, como meu marido, meus filhos, meus pais e minha tia querida Dal. Eles me deram todo o suporte, amor e seus ouvidos para me escutar, deixar falar, chorar e até mesmo a me revoltar, tendo para comigo sempre muita paciência, amor e cuidado. Mas, por outro lado, para alguns familiares esse assunto se tornou um tema proibido, quando falado, era pelos cantos, carregados de um olhar de pena e às vezes até com uma certa condenação. Isso me incomodava muito e comecei a pensar que se para mim era difícil, mesmo tendo o suporte das pessoas que realmente importavam, que davam vazão a minha voz, como seria com outras tantas mulheres, que passavam por duras provações e que não tinham esse apoio? Queria tanto poder fazer alguma coisa, mas, não sabia como.


Meses depois, um casal de amigos começou com um trabalho voluntário, prestando assistencialismo a moradores em situação de rua, abrigos, asilos e entidades que prestavam auxílio. Eu sei, eu sei, a Psicologia social não é assistencialista (risos), compreendi a duras penas nesse semestre. Hoje eu sei que presta auxílio para a construção de um sujeito que possa ser independente.


A Psicologia social se norteia pelo compromisso social, na luta para garantir que os direitos fundamentais dessas pessoas não sejam aviltados. Compreendo que as duas coisas são importantes, mas que possuem objetivos diferentes. Contudo, dão acesso a um mesmo olhar e a uma possibilidade de observar as manifestações dos fenômenos humanos que encontramos, possibilitando a desconstrução de estereótipos tão duros e cruéis que subjugam essas pessoas.


Nossa primeira participação (eu, o Ro e nossos filhos) no grupo de amigos, ocorreu no dia 12 de outubro de 2016, em uma praça localizada na esquina da Rua Ribeiro do Vale com a Avenida Bandeirantes. Nasce nesse dia a consciência do que eu estava buscando. Encontramos naquela praça famílias que nos recepcionaram com muita alegria. Nos permitiram interagir com brincadeiras e conversas. Eram bem-organizados, as tendas ficavam escoradas no muro que fazia divisão entre a praça e uma casa. As crianças frequentavam a escola, havia também um banheiro adaptado e vassouras para manter o local limpo. Em conversa, com quem chamarei aqui de Maria, descobri que eles na verdade moravam em uma comunidade no Morumbi. Eles saíram de suas casas porque o tráfico estava recrutando as crianças. No intuito de preservá-las, essas famílias deixaram uma pessoa tomando conta das casas, para ninguém invadir e, o restante se instalou na praça, na esperança de voltar posteriormente aos seus lares em segurança.


A conversa com a Maria e a observação da interação do grupo brincando com as crianças, me fez perceber que essas pessoas estavam carentes não só de coisas materiais, aliás, eles recebiam muitas coisas ali. Mas, os outros grupos que chegavam deixavam as doações e iam embora em seguida. Mais do que carência material, essas pessoas estavam carentes de atenção, afeto e de ter alguém que desse vazão a sua voz. A transformação na feição da pessoa que fala, quando prestamos atenção de verdade ao que ela tem a dizer é nítida. Penso que estamos validando a dor dessa pessoa e demonstrando que ela importa. Essa impressão na mudança do comportamento do falante quando escutamos, ocorreu outras vezes, em outras situações. Então percebi que, se aliasse esse interesse em escutar ao estudo, dedicação e ferramentas que a Psicologia oferece, poderia ser um instrumento de mudança na vida de alguém.


Durante o segundo semestre de 2021, observei nas diversas histórias contadas nas aulas de Estágio, a demonstração de heterogeneidade da população em situação de rua, e consegui fazer um link do que vi na prática voluntária com o que a professora Ana trazia para a sala de aula, com a sua prática do Consultório na Rua. Documentários apresentados em aula, trouxeram a desconstrução de muitos estereótipos, mostrando uma visão totalmente nova para mim. O vídeo do Hotel Laide é um exemplo disso, ele demonstra a importância de políticas sociais voltadas a prática de redução de danos aos usuários de substâncias psicoativas. Ao mesmo tempo, evidencia as histórias das pessoas que moravam nesse hotel social, mostrando o lado humano, de luta, sofrimento e superação, algo totalmente diferente da figura atribuída em campanhas de combate ao uso as drogas.


A discussão sobre os problemas relacionados a Cracolândia com a introdução da arte como meio de promover novas interações sociais é vista em “Corpo de Rua – No sentido do Fluxo” (LUIZON; SANTI, out. 2020), que denotam a semente da desigualdade social e sua produção no desemparo e na falta de oportunidades a essa massa de seres humanos. Presenciei certa vez, embaixo do Viaduto dos Bandeirantes, obras fixadas nas grades de proteção que ficavam no entorno do viaduto, parecia uma pequena exposição, com peças e brinquedos arrumados delicadamente na entrada do que seria uma moradia embaixo do viaduto. Essa visão me evidência um exemplo de como o ingresso a arte pode ser uma fonte de fuga a uma realidade cruel.


Quando penso nesse desamparo, lembro da história de uma mulher de meia idade a quem chamarei de Tereza. Em uma ação voluntária na Radial Leste, próximo à estação Bresser a conheci. Ela estava morando em uma das tendas que ficavam ao longo da calçada da Radial, havia diversas tendas que iam em direção as fábricas desativadas e que se juntavam a uma pequena comunidade instalada embaixo do viaduto, essa concentração ficava em frente ao Hospital IBCC.


A história de Tereza começa com um pedido de botijão de gás, ela queria saber se conseguiríamos essa doação, ao conversar com ela descobri que seu pai ficava períodos internado para realização de quimioterapia, quando recebia alta, ficava na tenda até a data da próxima sessão. O motivo do pedido do botijão era para que quando seu pai estivesse na tenda, ela conseguisse cozinhar algo para que ele pudesse se alimentar melhor. Outro fato que me chamou a atenção nesse dia foi que, ao chegarmos, um rapaz se apresentou e começou a falar sobre o local, parecia uma espécie de líder comunitário. Ao anunciarmos a nossa intenção, ele prontamente nos ajudou a organizar a distribuição das doações, mostrando o posto de gasolina desativado como um local que poderíamos utilizar para estacionar os veículos.


Após a distribuição, algumas pessoas ficaram e começaram a conversar e ele relatou sobre como algumas coisas funcionavam ali. Na fábrica de cimento desativada, eles abriram uma passagem pelo muro a fim de acessar o local abandonado. Utilizavam o banheiro dessa fábrica para tomar banho e a estrutura da fábrica para se abrigar. Ele dizia sobre como a maioria se ajudava, inclusive com uma espécie de cozinha comunitária. Sobre como as pessoas trabalhavam, principalmente com atividades de coleta. Falou também sobre como o Padre Júlio Lancellotti os auxiliavam com a distribuição de café da manhã e almoço, além das atividades recreativas oferecidas pela igreja.


A falta de vontade e olhar da classe política alimenta todos os dias essa exclusão das pessoas de maior vulnerabilidade, são diversas histórias que fogem de longe do estereótipo “morador de rua vagabundo”. Histórias como de pessoas que vieram do interior ou até mesmo de outro estado, com a promessa de um emprego que acabou não dando certo. Desemprego que impediu o pagamento do aluguel, gerando despejo, transtornos, abandono da família e que fazem parte dessa realidade cruel de pessoas desassistidas pelo Estado.


Costumávamos ir em lugares indicados pelos integrantes ou conhecidos, que sinalizavam as necessidades dos locais, permitindo que nos organizássemos antecipadamente, nos direcionando as necessidades especificadas por essas pessoas. Foi assim, que chegamos até o Viaduto Rubem Berta, no dia 27 de maio de 2018. Sabíamos que havia uma família recém-instalada lá, na parte do viaduto que fica bem em frente ao Hospital que leva o mesmo nome. Era do nosso conhecimento também que, uma das crianças dessa família faria aniversário na semana da ação voluntaria. Isso permitiu ao grupo buscar a doação de um bolo de aniversário e a arrecadação para o presente.


Quando chegamos um rapaz veio até nós para se apresentar. Aqui o chamarei de Fernando, e fazia parte da família que havia chegado recentemente ao local. Em conversa ele nos relatou que era um homem trans e que quando perdeu o seu emprego não conseguiu manter o pagamento do aluguel, gerando o despejo da família. Com ele estavam sua irmã, sua tia e mais 4 crianças, sendo uma delas, a Carol (nome fictício), que estava aniversariando naquela semana. Ele relatou também que conseguiram tirar poucas coisas da sua casa, praticamente, apenas roupas e documentos. Havia ganhado recentemente um colchão de casal, que infelizmente o “cata-bagulho” havia levado.


Após a interação com eles, na distribuição das arrecadações e brincadeiras realizadas com as crianças, foi chegada a hora de cantar parabéns pra Carol. Foi montada uma mesa com os lanches e um bolo em formato de boneca. A alegria gerada nessa ação foi um combustível e deu a certeza de que estava no meu caminho ideal.


Percebi nesse semestre que todas essas coisas estão conectadas, como as reflexões geradas por meio das experiências pessoais, das aulas, vídeos, livros, debates e leituras das teses apresentadas. Tudo isso ampliou meu olhar, permitindo que eu conseguisse enxergar a origem dessas mazelas sociais, onde as práticas higienistas trouxeram um amargo lastro de miséria e exclusão. Que trazem consigo, as amarras de uma sociedade pouco inclusiva e que não facilita o processo de autonomia das pessoas, principalmente em situações de vulnerabilidade.


Se faz urgente e necessário a implementação de políticas públicas que se voltem verdadeiramente as necessidades dessas pessoas e que possam permitir que elas tenham um poder de escolha, descobrindo seus talentos, permitindo o seu desenvolvimento e emancipação. Que possam de fato e de direito terem suas necessidades fundamentais garantidas, com acesso a todos os serviços da máquina pública com respeito e dignidade.


E nesse ponto a Psicologia Social tem um papel fundamental na construção desse processo, permitindo através desse olhar mais humano, propor essas políticas pautadas a partir da escuta das necessidades dessas pessoas e não sobre achismos, elaborando ações que façam frente a essas injustiças sociais.


Embora não tenha ainda definido a abordagem que vou seguir, concluo essas considerações finais com uma frase de Carl Gustav Jung, a quem tenho muita admiração e respeito a sua obra, onde diz: “A prática da medicina é e sempre foi uma arte, e o mesmo é verdadeiro para a prática da análise. Criação é a verdadeira arte, e a criação está além de todas as teorias. É por isso que eu digo para qualquer iniciante: conheça todas as teorias o melhor que você puder, mas ponha-as de lado quando você tocar o milagre da alma vivente. Nenhuma teoria, mas sua própria individualidade criativa sozinha deve decidir.” (JUNG, 1928, p.361).



REFERÊNCIAS


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Artigo: Daniela Ramela Gama

Publicado: Andréa Crispim Francisqueti

Revisão: Daniela Ramela Gama

Imagem: internet


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