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Dia Mundial para a Erradicação da Violência de Gênero

Foto do escritor: ligapsisocial9ligapsisocial9


No dia 17 de dezembro de 1999, a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), declarou que no dia 25 de novembro seria reconhecido como Dia Mundial para a Erradicação da Violência de Gênero, em homenagem ao sacrifico de Las Mariposas. Uma data muito importante para todos os grupos minoritários, porém, uma data pouco divulgada.


Às irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), foram dominicanas que ficaram conhecidas em Las Mariposas e se opuseram à ditadura de Rafael Leónidas Trujillo, sendo infelizmente assinadas no dia 25 de novembro de 1960.


A violência contra grupos minoritários, como mulheres, negros, crianças, adolescentes, LGBQIAPN+ são crescentes em todos os anos mundo à fora. Infelizmente muitas violências acontecem no território onde reside à pessoa, como acontece em outros lugares mundo à fora.


A violência contra mulher acontece de várias formas como: assédio, abuso sexual, violência física e psicológica. Estima-se que uma em cada três mulheres passa por violência física e/ou sexual por parceiros íntimos ao longo da sua vida. Porém, acontece a violência em outros lugares, como transporte público, trabalho e em outros locais.


A violência contra LGBQIAPN+ acontece muitas vezes através da homofobia familiar, onde algum e/ou alguns membros da família não aceitam à condição sexual de uma pessoa, com discurso homofóbico, expulsão de casa e outros tantos tipos de abusos sofridos por uma comunidade, acontecendo violência em outros lugares, como por muitos anos acontecia violência física contra pessoas LGBT na Paulista por grupos de skinheads. Discurso de ódio como no discurso do Bolsonaro, Presidente do Brasil, durante o período de 2019 à 2022 “Prefiro um filho morto em acidente a um homossexual.”


O autor desse texto já sofreu esse discurso de ódio em casa, onde ouviu que preferia um filho bandido, ladrão há um filho LGBT, como já vi familiares falando que não aceitariam meu filho namorando um homem, exceto se fosse para outro país. Claro que o tema atravessa a nossa existência e fiz questão de escrever esse ilustre artigo para uma reflexão.


A violência contra as pessoas negras acontece com preconceito em alguns lares, na rua, no trabalho e pelo próprio estado que normaliza e/ou diz “No Brasil, não existe racismo”, diz Mourão, sobre o assassinato de homem negro em um supermercado. Mourão foi Vice-presidente do Brasil, entre 2019 e 2022, foi eleito Senador da República nas Eleições Gerais de 2022, para um mandato de 08 anos iniciando em fevereiro de 2023.


A violência contra crianças e adolescente acontecem em muitos casos no território, no seio da família, sendo negligenciadas por alguns pares da família e por outros não é vista, existindo vários tipos de violências aqui.


Queria pontuar o bullying como uma violência sistemática entre família e a escola, violência essa que ocorre quando um familiar fala: “está gordinho”, “não vai fazer dieta?” e, quando a criança ou adolescente passa por essa violência na escola, com discursos de ódio. Uma vez na clínica ouvi a frase: “Ah falou que sou picolé de petróleo, picolé de carvão” frase de uma pessoa negra de pele clara.


A violência contra os grupos minoritários está enraizada em nossa sociedade, tendo em vista que muitas pessoas fugiram às aulas de história e filosofia, onde são aulas básicas para aprender sobre o passado, presente e ali construir um futuro melhor, aprendendo a lutar por um mundo melhor.

Por fim, a violência realizada pelo opressor, pelo discurso de ódio, acontece porque encontra eco nas leis frágeis, na estrutura social, no machismo estrutural, onde às minorias não conseguem ocupar aquele lugar para lutar por direitos e leis melhores, para lutar por igualdade de direitos, igualdade para um país mais justo e com paz.


Acredito que todos precisam pautar sua vida por uma luta, um homem pode lutar por igualdade de direitos e pelo feminismo, como apoio às mulheres. Um branco pode lutar contra o antirracismo do sistema, um heterossexual pode lutar contra à LGBTFOBIA e todos tem o dever de lutar contra a violência de crianças, adolescentes e com parentes de idosos que sofrem enorme violência em alguns lares e/ou instituições de longa permanência.


Que essa data possa ser estudada, falada e pautada em debates e na nossa vida, para que possamos atingir o objetivo de promover a paz, a justiça social e a saúde mental. Apenas com saúde mental de qualidade vamos conseguir reconstruir o Brasil, pois o Brasil é apenas um território só, não existe dois Brasis. Saúde Mental deve ser um dever de ESTADO, assim, como a saúde.


Em tantos exemplos e episódios de violência, onde está à saúde mental das pessoas? A empatia? O Respeito e o amor?


“Acredito na palavra que não fere, no olhar que não discrimina, no abraço que acolhe, no beijo que celebrar o amor, na igualdade de direitos, na luta e no respeito. Acredito na vida para o dia nascer feliz!” (ALLAN AGUIAR ALMEIDA)


Ame todos os dias,

Com afeto,

Gabriel de Souza Silva


REFERÊNCIAS:














Artigo: Gabriel de Souza Silva (@gabrielssilva_psi)

Publicação: Murilo C. R. da Silva

Revisão: Daniela Gama @danirgama

Supervisor: Gabriel de Souza Silva (@gabrielssilva_psi)

Imagem: internet


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