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A psicologia atua no meio social já a algum tempo, mesmo que antes a psicologia atuava de forma negativa é aumentando a desigualdade social, por favorecer mais a classe dominante reforçando um sistema opressor e aumentando assim a exclusão da classe popular. A atuação do psicólogo nesse contexto era falha é negligente por ignorar completamente o contexto social do sujeito é associar quaisquer da suas “falhas” inteiramente a sua subjetividade.
No entanto com o passar do tempo alguns estudiosos como Martin Baró, Vygotsky é outros implementando conceitos de outras ciências como a sociologia, mudaram a forma de se pensar sobre a atuação do psicólogo no âmbito social. No Brasil, a atuação começou a ser diferente a partir da constituição em 1988, visando assim um “bem estar de todos”, possibilitando a atuação de psicólogos em contextos de maior carência de recursos.
De acordo com Martin Baró a Psicologia deve entender as demandas socio históricas e não compactuar com os interesses de classes dominantes. De acordo com os princípios fundamentais do Código de Ética Profissional dos Psicólogos o mesmo deve:
I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
II. II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
III. III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural.
IV. IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática.
V. V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão.
VI. VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada.
VII. VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios deste Código.
O psicólogo deve promover a conscientização do individuo fazendo assim ele perceber como um agente ativo da própria história e sair do estado apático e ter a noção de que ele é capaz de modificar a sua situação no mundo.
“Não se trata de abandonar a psicologia; trata-se de colocar o saber psicológico a serviço da construção de uma sociedade em que o bem estar dos menos não se faça sobre o mal estar dos mais, em que a realização de alguns não requeira a negação dos outros, em que o interesse de poucos não exija a desumanização de todos.” (Martín-Baró, 1996)
REFERENCIAS:
Silva, Natalia Moreira da Atuação do psicólogo frente às desigualdades sociais / Natalia Moreira da Silva. -- 2020. DIsponivel em: Acesso em 03 de abril de 2023.http://repositorio.unitau.br/jspui/handle/20.500.11874/5032
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética Profissional dos Psicólogos, Resolução n.º 10/05, Brasília, 2005. Disponível em: Acesso em 03 de abril de 2023.
MARTÍN-BARÓ, Ignácio. (1985) O papel do psicólogo. Estudos de Psicologia, Natal, v. 2, n. 1, 1996, p. 7-27. Disponível em: Acesso em 03 de abril de 2023.
https://www.scielo.br/j/epsic/a/T997nnKHfd3FwVQnWYYGdqj/?lang=pt
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Artigo: Marcos Jacinto
Publicado: Andréa Crispim
Revisão: Daniela Ramela Gama
Imagem: internet
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