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O Dia do Estudante foi criado em 1927 por Celso Gand Ley, para comemorar o aniversário de 100 anos dos primeiros cursos de direito inaugurados pelo Imperador D. Pedro I no Brasil.
Hoje, ao olharmos a situação de ensino em nosso país, evidencia-se uma triste realidade, a de que o Brasil está muito longe de oferecer uma educação de qualidade.
Segundo um estudo elaborado pelo IMD World Competitiveness Center, que comparou 64 nações, no eixo que avalia a educação, o Brasil teve a pior avaliação de todos os países analisados, ficando na 64ª posição. Este estudo aponta ainda que, dentre diversos fatores, está o mau desempenho dos gastos públicos voltados a educação.
Enquanto a média mundial, em termos per capita, investe cerca de R$34,5 mil por estudante anualmente, o Brasil investe apenas R$10,6.
Somado a este cenário, a pandemia de Covid-19, por todas as complicações manifestadas, traz uma perspectiva de queda na aprendizagem e desenvolvimento de habilidades dos estudantes.
O cenário que a educação ocupa no Brasil, explica muitos problemas na competitividade e qualificação dos profissionais, nos indicadores sociais e econômicos e, na saúde mental dos brasileiros, surtindo em um efeito cascata.
A SAÚDE MENTAL DOS ESTUDANTES BRASILEIROS
Não é de hoje que o Brasil é um dos campeões mundiais de ansiedade e estresse em sala de aula, contemplando desde a educação infantil ao ensino superior.
Em um estudo mundial realizado pelo Programa de Avaliação Internacional de Estudantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), apontou que 56% dos estudantes brasileiros entrevistados são os que ficam mais estressados durante os estudos. Quando o assunto é ansiedade na realização das provas, os estudantes brasileiros ficaram em segundo lugar no ranking de 180 países.
Ao voltarmos o nosso olhar para a educação dos mais jovens, identifica-se que a falta de informação e pressão imposta pela sociedade em uma alta performance, pode contribuir para o desenvolvimento de transtornos de ansiedade e depressão.
Mas, quando o enfoque se volta ao ensino de jovens adultos e pessoas mais maduras, outros fatores podem ser considerados como a pressão de trabalhar e estudar, fornecer sustendo para o lar, cuidados com a família e questões familiares.
Além disso, o ensino universitário causa grande impacto no corpo e na mente dos estudantes pela carga de estudos atribuída. Em pesquisa realizada pela psicóloga Karen Graner com alunos de cursos da área de saúde, foi identificado que cerca de 30% dos estudantes brasileiros encontram-se em sofrimento psíquico. Mas, quando comparado aos indicadores mundiais, este percentual sobe para 49,1%, o que significa que, a cada dois estudantes universitários, um não está com boa saúde mental.
Ao nos depararmos com essa problemática, se faz necessário tomarmos algumas atitudes que podem contribuir para a promoção de uma boa saúde mental. O autoconhecimento pode ser a chave para identificar os comportamentos que não são padrões.
Algumas universidades disponibilizam núcleos de atendimento ao estudante, no caso da Universidade Nove de Julho, temos o Núcleo de Atendimento à Saúde Mental do Universitário (NASMU), para mais informações acesse o site https://www.uninove.br/nasmu e o Núcleo de Atendimento Psico-Pedagógico (NAPP), para mais informações acesse o site https://www.uninove.br/informativos/napp.
Vale ressaltar que ao menor sinal de alerta é muito importante pedir ajuda e falar sobre o que está sentindo.
Fontes:
![](https://static.wixstatic.com/media/8a172a_5e67898c2bdb4def9a0953ff02537a3d~mv2.jpg/v1/fill/w_980,h_1153,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/8a172a_5e67898c2bdb4def9a0953ff02537a3d~mv2.jpg)
Artigo por Daniela Ramela Gama
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