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19 de agosto: Dia Mundial Humanitário

Foto do escritor: ligapsisocial9ligapsisocial9

Atualizado: 29 de set. de 2022

O dia 19 de agosto foi definido pela ONU como Dia Mundial Humanitário. Criado em 2008, para lembrar sobre o atentado de 2003 que vitimou 22 pessoas no Escritório das Nações Unidas, localizado no Iraque. Dentre as vítimas estava o funcionário brasileiro Sérgio Vieira de Mello, que dedicou a sua carreira nos esforços à promoção da paz, destacando-se na atuação de assuntos humanitários.


Desde então, este dia presta uma homenagem as pessoas que dedicam suas vidas a ações humanitárias. A cada ano, um novo tema é escolhido, a exemplo de 2020, que homenageou os “heróis anônimos”, pessoas que atuaram na linha de frente da pandemia de COVID-19.


Para 2022 o tema escolhido da campanha será “É preciso uma aldeia”, que remete ao ditado “É preciso uma aldeia para criar uma criança”, fazendo uma correspondência de que é preciso uma aldeia de humanitários atuando em comunidades atingidas, levando esperança, ajuda e alívio as pessoas assoladas por crises e com extremas necessidades.


Outra novidade para a campanha deste ano, segundo Martin Griffiths, chefe do Escritório para Assistência Humanitária (Ocha), é que o público está convidado a participar através das redes sociais do Dia Humanitário.


A ONU havia divulgado no ano passado uma projeção de aumento de 17% nas necessidades de ajuda humanitária para 2022, citando entre as razões para este aumento os conflitos em diversas partes do mundo, a pandemia da COVID-19 e crises climáticas. Traduzindo, essa projeção era de 274 milhões de pessoas no mundo que precisariam de ajuda humanitária e proteção em 2022.


Porém, essa projeção terrível ficou bem abaixo da realidade constatada neste ano, o fato é que chegamos a 303 MILHÕES de pessoas no mundo em situação de extrema necessidade e vivendo em áreas de crise, o que constitui em um desastroso recorde mundial.


Para piorar este cenário, os financiamentos obtidos para fomentar as ações humanitárias não estão acompanhando as demandas mundiais que, estão subindo de forma assustadoramente mais rápida, não permitindo contemplar à todas as pessoas que precisam. Essa combinação assombrosa impacta diretamente no trabalho dos humanitários que são solicitados a fazer muito mais em ambientes perigosos.


Esta inquietante constatação nos convida a pensar sobre o sentido da palavra humanitário, que se refere ao humano que trabalha em prol do bem-estar da humanidade e, o peso da responsabilidade individual sobre o nosso papel na atuação humanitária.


O que temos feito? Em que estamos contribuindo para reverter esta triste realidade?


Fica aqui uma reflexão que nos convoca a ação.


Fontes:








Artigo: Daniela Ramela Gama

Publicação: Murilo C. R. Silva

Supervisor: Gabriel de Souza Silva (@gabrielssilva_psi)

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