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Vamo lá, vamo começar.
Alô, por favor, Ana Maria está?
Quem pegou a referência, pegou. Quem não pegou, sinto muito.
Me pediram para escrever esse texto e eu, pontual como só eu, escrevo-o 6 meses depois. Tá bom né? É o fuso horário aqui nas Maldivas.
Bom.
Nós recebemos várias perguntas de “como conhecer mais sobre a psicologia social?” ou “quais autores devo ler para saber da psicologia social”, e bem, escrevo tentando facilitar as coisas, falando sobre a opinião dos membros e participantes da LAPSo.
No módulo de psicologia social somos apresentados aos textos base das disciplinas e lá encontramos muita coisa boa, sério, não é meme, e foi inclusive de lá que tiramos o que chamamos de “o arroz com feijão da LAPSo e a peça inicial para todas as nossas discussões em psicologia social”. E esse bendito livro é nada menos que “O que é psicologia social”, escrito pela nossa RAINHA Silvia Lane.
Essa bagacinha tem apenas 87 páginas, 6 capítulos com conteúdos e a linguagem da escrita, é quase como um bate papo com aquele professor firmeza, que até usa palavras mais sérias, mas tem aquele cuidado de falar de um jeito que a gente entenda, sabe? Pois é.
O livro aborda os seguintes temas; “como nos tornamos seres sociais”, “como aprendemos o mundo que nos cerca”, “a história via família e escola”, “trabalho e classe social”, “o indivíduo na comunidade” e “a psicologia social no Brasil”. São capítulos independentes, mas formam juntos, um pouco do que eu gosto de chamar “o sangue no zóio do psicólogo social”. É aquela base para a desconstrução dos paradigmas e das construções sociais, aquele bichinho que fica no nosso ouvido fazendo a gente questionar tudo que a gente ouve do “socialmente aceito”.
Entendemos que desde antes de nascermos, somos influenciados por pela linguagem, pela família, pelas atividades que a pessoas ao redor executa, pelo meio social que convivem. Somos ensinados pela nossa família, sobre toda cultura que elas têm acesso, que lutam pra preservar. Temos um exemplo da sociedade, dentro das escolas, que separam os alunos mais inteligentes, que reprovam ou aprovam o aluno com a ajuda do professor, que estigmatizam quem vai servir pra liderança e quem vai apenas servir a liderança. Temos uma hierarquização do trabalho, que é dividia entre um trabalhador intelectual e o trabalhador manual, que define os salários, que mostra quem condiz mais com o pensamento da classe dominante, quem manda e quem obedece. Concluímos que nos unir com a comunidade, traz mais possibilidades de se articular e sobreviver em sociedade.
Ler esse livro inteirinho, e até decorar as páginas, NÃO te faz um psicólogo social absoluto, (até porque, ser absoluto não é ser psicólogo social, pensa nisso), mas pode ser o primeiro passo, o plantar da semente, e as primeiras regas.
A LAPSo realiza com certa frequência, grupos de leitura para discussão de livros e textos que abordam temas relevantes aos debates da psicologia social do Brasil, e sempre usamos e voltamos a este livrinho simpático.
Tem vários outros por aí, e reforço, os textos base das disciplinas do módulo de P. social são muito úteis mesmo! Professor não ia ficar virando madrugada montando aula com texto ruim, ou ia, mas aí não é problema nosso, mas os profs. de P. social são gente boa, eu juro! (a maioria...).
Bom, já falei pra caramba, e podia falar bem mais, mas eu sei que ler blog mal escrito é um porre.... Se tu leu até aqui, #PAZ!
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Giovanna Bueno, diretoria LAPSo.
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